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aprendendo a DESaprender

Atualizado: 12 de mai. de 2021

Sobre olhar pra dentro, ressignificar, desapegar e ter a coragem de se reinventar

Algumas coisas ESSÊNCIAIS pra mim, que gostaria de ter aprendido no ABC da instituição padrão de ensino (parte 1):

cada um tem o seu certo e errado, o errado pra mim é não respeitar o certo e o errado de cada um

se hoje "estou", não significa que "sou" quando eu era mal tratada na sala, ficava muito pra baixo, hoje sei que se alguém fala algo paia pra mim, não é pessoal, mas sim particular da pessoa, cada um no seu processo...

entendi que mais importante do que buscar as respostas certas, é se fazer boas perguntas

queria ter tido mais matérias de ciências humanas e sociais, pra ter aulas com conversas mais profundas, filosofando por trás do óbvio

me pressionavam pra eu escolher fazer uma coisa pro reeeeeesto da vida, então escolho fazer a metamorfose ambulante

na aula de português falaram de varias funções do "se", mas esqueceram de me dizer que pra eu ter o que eu quero, eu preciso trocar o "Se" pelo "quando", eu que escolho, eu que crio como me falaram tanto de matemática e nada de numerologia?

na educação física, a pessoa "mais forte"era quem fazia mais pontos, hoje associo isso a mais desapego, humildade pra aprender, multiplicidade de vivências e adaptabilidade

como falaram tanto de geografia e nada de astrologia?

a nota que eu tiro em uma prova, não mede quem eu sou, mas sim o quanto cumpri a expectativa do sistema viciado e cego pela mera reprodução de conteúdo

falar em público me deixava aos prantos! eu deixava as expectativas alheias engolirem as minhas...sentimentos então numa sala de engenharia era mais abstrato que qualquer teoria cabulosa de algebra!

em química, tinha a tabela periódica, mas onde estava a tabela das plantas medicinais?

na aula de artes, me falavam da importância da perspectiva e do valor dos detalhes da vida... pena que só tinha 1 vez por semana

como falaram de geografia e ciências humanas e nada sobre a riqueza em se adaptar a diferentes culturas?

minha fala exige algo muito maior que gramática, me sinto limitada demais com tantas regras, os sentimentos não conseguem se expressar assim

eu queria brincar de tudo no recreio, mas algumas coisas chamavam de brincadeiras "de menino", hoje entendo que a riqueza do meu espírito é agênero e é muito maior que qualquer termo dual

o formato padrão, enfileirado, quadrado, gradeado, ditatoriado, me dava sono, medo e me fazia me sentir como um robô o degrau mais alto da escada da consciência, não é o meu intelecto, mas sim a minha intuição, que foi por muito tempo reprimida por racionalizar tanto pra tudo

eu não sou o reflexo da minha profissão, sou reflexo do que eu como, penso, faço, falo, e sinto, reflexo do instante do agora

não quero ser especialista em control c e v, quero mão na massa, quero criar, co-criar, transformar, questionar, me expressar de diversas formas e poder sonhar grande, isso é viver

mais importante do que a nota que eu tirei é perceber o que eu aprendi e quem me tornei. nas excursões, eu levava uma mala gigante, nos estojos tinham várias canetas, hoje eu entendi a riqueza do desapego, de viver com menos, encontrei infinitas cores no meu arcoirirs interior

inteligência e sabedoria não tem a ver com acumular mais respostas e tirar 10, mas sim com melhor se adaptar ao contexto atual e com aplicar o que eu aprendi nas relações, tem a ver com fazer o melhor com o que se tem, onde está

o meu corpo é muito mais do que é ensinado na biologia, ele fala e me guia, um oraculo ambulante, uma arte viva, posso criar e curar coisas dentro e "fora " de mim

tentei me encaixar forçosamente em várias "amizades" e deixei de ser eu mesma pra isso, hoje entendi que quando sou eu mesma, as amizades se conectam espontaneamente, familias cosmicas surgem na jornada

o sentido da vida pra mim, não é "ganhar a vida R$" mas sim evoluir na vida e servir pra ajudar o coletivo a evoluir tambem, experienciando o máximo de coisas que eu puder, ao lado de quem eu gosto, e do que me faz bem, levando alegria , amor e alma por onde eu for

vários desenhos de plantas no caderno, mas cadê a mão coberta de terra?

na biologia, falaram da importância de dormir, mas nunca me disseram que quando eu durmo, posso ir pra onde quiser, encontrar um monte de gente, de todo canto, idades e aprender um mooooonte de coisa!

uma vez, a diretora me deu advertência, pq eu desenhava e riscava a minha agenda, de maneira aleatória e fora das linhas, me senti totalmente mal e podada. hoje eu resgato a minha identidade, saindo de novo das linhas ou fazendo o meu próprio caderno, sem linhas e cheio de cores e desenhos que transcendem pra pele do corpo que habito !

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